segunda-feira, 8 de junho de 2009

Objetivo

Através deste trabalho visual espera-se a ampliação dos conhecimentos e também de informações, levando as pessoas a refletirem e se concientizarem, focando os danos causados com o mau uso dos recursos naturais e a importância dos mesmos.

Introdução

O desmatamento é um processo que ocorre no mundo todo, resultado do crescimento das atividades produtivas e econômicas e principalmente pelo aumento da densidade demográfica em escala mundial, isso coloca em risco fundamentalmente regiões compostas por florestas. A exploração que naturalmente propicia devastação através das atividades humanas já disseminou em cerca de 300 anos mais de 50% de toda área de vegetação natural em todo mundo. A atividade de extrativismo vegetal é extremamente importante em vários países como o Brasil, com predomínio de florestas tropicais, assim como a Indonésia e o Canadá com florestas temperadas, e essa extração coloca em risco diversos tipos de vegetações distribuídas no mundo. Atualmente a destruição ocorre em “passos largos” podendo ser medida, pois anualmente são devastadas cerca de 170.000 km2, os causadores da crescente diminuição das áreas naturais do planeta são dentre eles a produção agrícola e pastoril com a abertura de novas áreas de lavoura e pastagens, o crescimento urbano, a mineração e o extrativismo animal, vegetal e mineral. Essa exploração é característica da Ásia, que por meio da extração de madeira já destruiu 60% de toda floresta, no Brasil o número é pouco menor, mas não menos preocupante, pois abrange cerca de 40% da área total do território. As conseqüências da retirada da cobertura vegetal original são principalmente perdas de biodiversidade, degradação do solo e o aumento da incidência de processo de desertificação, erosões, mudanças climáticas e na hidrografia.
Outra consequência é o desaparecimento de absorventes de dióxido de carbono, reduzindo-se a capacidade do meio ambiente em absorver as enormes quantidades deste causador do efeito estufa, e agravando o problema do aquecimento global.
Para tentar conter o avanço do aquecimento global diversos organismos internacionais propõem o reflorestamento, porém essa medida é apenas parcialmente aceita pelos ecologistas, pois estes acreditam que a recuperação da área desmatada não pode apenas levar em conta apenas à eliminação do gás carbônico, mas também a biodiversidade de toda a região.
O reflorestamento é, no melhor dos casos, um conjunto de árvores situadas segundo uma separação definida artificialmente, entre as quais surge uma vegetação herbácea ou arbustiva que não costuma parecer na floresta natural. No pior dos casos, se plantam árvores não nativas e que em certas ocasiões danificam o substrato, como ocorre em muitas plantações de pinheiro ou eucalipto.

A desflorestação no Brasil



Há três importantes fatores responsáveis pela desflorestação no Brasil: as madeireiras, a pecuária e o cultivo da soja. Como boa parte opera ilegalmente, principalmente na Amazônia, os estragos na floresta são cada vez maiores.
No Brasil, os estados mais atingidos pela desflorestação são Pará e Mato Grosso. Este último é o campeão em área desmatada, apesar de ter havido uma redução nos últimos anos.
A média de madeira movimentada na Amazônia - de acordo com um relatório divulgado pelo Governo Federal em agosto de 2006 - é de aproximadamente 40 milhões de m³, incluindo madeira serrada, carvão e lenha. Desse total, apenas 9 milhões de m³ vieram de manejo florestal (previamente autorizado).

Desflorestação na Amazônia


A desflorestação é uma das intervenções humanas que mais prejudica a sustentabilidade ambiental na Amazônia. Na região amazônica, a desflorestação já removeu 17% da floresta original. Além disso, extensas áreas do bioma Amazônia abrigam florestas empobrecidas e degradadas por queimadas e exploração madeireira predatória.
De acordo com Barreto et al. (2005), 47% do bioma Amazônia estava sob algum tipo de pressão humana em 2002, dos quais 19% representavam pressão consolidada (desflorestação, centros urbanos e assentamentos rurais) e 28% pressão incipiente (medida pela incidência de focos de calor). Despesas com a gestão ambiental representaram apenas 0,3% (R$ 96 milhões) das despesas orçamentárias públicas dos Estados da Amazônia Legal em 2005. Em contraste, as despesas orçamentárias com meio ambiente de toda a Amazônia foram oito vezes inferiores aos gastos efetuados pelo Estado de São Paulo em 2005.
A desflorestação no bioma Amazônia passou de 10%, em 1990, atingindo 17% em 2005. Entre 1990 e 2006, a área desmatada anualmente continuou elevada. Em média, a área desmatada subiu de 16 mil quilômetros quadrados, na década de 1990, para aproximadamente 20 mil quilômetros quadrados entre 2000 e 2006. A maior desflorestação registrada na Amazônia ocorreu em 1995 (29,1 mil quilômetros quadrados). Em 2004 foi registrado a segunda maior desflorestação da história da região –27,4 mil quilômetros quadrados. Em 2005, a área desmatada foi de 18,8 mil quilômetros quadrados, o que representa uma queda de mais de 30% em relação ao ano anterior. Em 2006 foi registrada uma queda ainda mais relevante na desflorestação da Amazônia (13,1 mil quilômetros quadrados). Nos últimos cinco anos, o Mato Grosso foi o campeão de desflorestação na região.
A União Democrática Ruralista patrocina um projeto de lei no Congresso Nacional, já aprovado pelo Senado, que aumenta em 150% o limite legal para desflorestação nas fazendas da Amazônia e dá anistia aos fazendeiros que já desmataram, ilegalmente, suas propriedades nos últimos sete anos.

Desmatamento na Amazônia extingue 26 espécies e ameaça 644


O desmatamento da Amazônia provocou a extinção de 26 espécies de animais e plantas até 2006, segundo um relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
No mesmo período, outras 644 espécies entraram na lista de animais e plantas ameaçados de extinção. Das 26 espécies extintas, dez estão na parte brasileira da floresta amazônica. Entre as espécies ameaçadas estão o macaco-aranha (Ateles belzebuth), o urso-de-óculos (Tremarctos ornatus) e a lontra.

Anfíbios Nome cientifico Nome Popular Status

Bolitoglossa paraensis Salamandra Vulnerável
Bufo ocellatus Sapo Vulnerável
Pseudopaludicola canga Rãzinha Em perigo
Obs.: Pesquisador responsável: Dr. Marinus S. Hoogmoed e Dr. Ulisses Galatti

Aranhas Nome cientifico Nome Popular Status

Drymusa espelunca aranha Em perigo
Avicularia ancylochira aranha Em perigo
Anapis discoidalis aranha Vulnerável
Taczanowskia trilobata aranha Vulnerável
Rubrepeira rubronigra aranha Vulnerável
Abapeba echinus aranha Vulnerável
Drymusa tobyi aranha Vulnerável
Drymusa colligata aranha Vulnerável
Drymusa canhemabae aranha Vulnerável
Ephebopus murinus aranha Vulnerável
Megaphobema teceae aranha Vulnerável
Obs.: Pesquisador responsável - Dr. Alexandre B. Bonaldo

Avifauna Nome cientifico Nome Popular Status

Oryzoborus maximiliani Bicudo-verdadeiro Criticamente em perigo
Celeus torquatus pieteroyensi Pica-pau-de-coleira Em perigo
Crax fasciolata pinima Mutum-de-penacho Em perigo
Phlegopsis nigromaculata paraensis Mãe-de-taoca-pintada Em perigo
Psophia viridis obscura Jacamim-de-costas-verdes Em perigo
Pyrrhura perlata lépida Tiriba-pérola Em perigo
Synallaxis rutilans omissa João-teneném-castanho Em perigo
Tangara velia signata Saíra-diamante Em perigo
Dendrexetastes rufigula paraensis Arapaçu-canela-de-Belém Em perigo
Dendrocincla merula badia Arapaçu-da-taoca-maranhense Em perigo
Dendrocolaptes certhia medius Arapaçu-barrado-do-nordeste Em perigo
Amazona ochrocephala xantholaema Papagaio-campeiro Vulnerável
Anodorhynchus hyacinthinus Arara-azul-grande Vulnerável
Aratinga pintoi Cacaué Vulnerável
Cercomacra ferdinand i Chororó-tocantinense Vulnerável
Charitospiza eucosma Mineirinho Vulnerável
Coryphaspiza melanotis marajoara Tico-tico-do-campo Vulnerável
Deconychura longicauda zimmeri Arapaçu-rabudo Vulnerável
Euscarthmus rufomarginatus Maria-corruíra Vulnerável
Guaruba guarouba Ararajuba Vulnerável
Harpyhaliaetus coronatus Águia-cinzenta Vulnerável
Myrmotherula klagesi Choquinha-do- Tapajós Vulnerável
Piculus chrysochloros paraensis Pica-pau-dourado-escuro Vulnerável
Piprites chloris griseicens Papinho-amarelo Vulnerável
Propyrrhura maracana Maracanã Vulnerável
Pteroglossus bitorquatus bitorquatus Araçari-de-pescoço-vermelho Vulnerável
Sakesphorus luctuosus araguaye Choca d´água do Araguaia Vulnerável
Thalasseus maximus Trinta-réis real Vulnerável
Thamnophilus aethiops incertus Choca lisa Em perigo
Threnetes leucurus Balança-rabo-de-garganta-preta Em perigo
Tolmomyias assimilis paraensis Bico-chato-da-copa-Paraense Em perigo
Obs.: Pesquisador responsável - Dr. Alexandre Luis Padovan Aleixo

Crustáceo Decadopo Nome cientifico Nome Popular Status

Macrobrachium carcinus pitú Vulnerável
Minyocerus angustus Vulnerável

Flora Nome cientifico Nome Popular Status



Aniba rosaeodora Pau rosa Em perigo
Aspidosperma album Vulnerável
Aspidosperma desmanthum Araracanga Vulnerável
Aspidosperma sandwithianum Araracanga Vulnerável
Aspilia paraensis Vulnerável
Axonopus carajasensis Vulnerável
Bertholletia excelsa Castanheira Vulnerável
Cedrela odorata Cedro Vulnerável
Centrolobium paraensis Pau rainha Em perigo
Centrosema carajasense Vulnerável
Dicypellium caryophyllaceum Pau cravo Vulnerável
Erythroxylum nelson-rosae Em perigo
Eschweilera piresii ssp. Piresii Mata-matá Vulnerável
Eschweilera subcordata Mata-matá Vulnerável
Euxylophora paraensis Pau amarelo Vulnerável
Gustavia erythrocarpa Vulnerável
Hymenolobium excelsum Angelim pedra Vulnerável
Ipomoea carajaensis Em perigo
Ipomoea cavalcantei Em perigo
Jacaranda carajasensis Em perigo
Jacaranda egleri Vulnerável
Licania anneae Vulnerável
Manilkara excelsa Maçaranduba do Tapajós Vulnerável
Manilkara huberi Maçaranduba Vulnerável
Mezilaurus itauba Itaúba Vulnerável
Mimosa acutistipula Bth var. Férrea Vulnerável
Mimosa skinneri Benth. var. Carajarum Vulnerável
Peltogyne maranhensis Pau roxo Vulnerável
Pilocarpus microphyllus Jaborandi Em perigo
Pouteria brevensis Vulnerável
Pouteria decussata Vulnerável
Qualea coerulea Vulnerável
Selenipedium isabelianum Vulnerável
Selenipedium palmifolium Vulnerável
Swietenia macrophylla Mogno Vulnerável
Tabebuia impetiginosa Ipê roxo Vulnerável
Aechmea eurycorymbus Criticamente em perigo
Banisteriopsis cachimbensis Em perigo
Cissus apendiculata Vulnerável
Galeandra curvifolia Vulnerável
Heteropsis flexuosa Cipó-titica Vulnerável
Heteropsis spruceana Cipó-titica Vulnerável
Hypolytrum paraense Vulnerável
Jacaranda morii Vulnerável
Monogereion carajensis Criticamente em perigo
Physocalymma scaberrimum Vulnerável
Pilocarpus alatus Em perigo
Pleonotoma bracteata Em perigo
Protium giganteum var. Crassifolium Vulnerável
Protium heptaphyllum ssp. cordatum Vulnerável
Smilax longifolia Salsa-do-Pará Vulnerável
Trichomanes macilentum Vulnerável
Ptychopetalum olacoides Muirapuama Vulnerável
Obs.: Pesquisador Responsavel - M.Sc. Samuel Soares de Almeida e M.Sc. Dario Dantas do Amaral

Ictiofauna Nome cientifico Nome Popular Status

Paratrygon aiereba Arraia Vulnerável
Dasyatis colarensis Raia de colares Vulnerável
Manta birostris Diabo-do-mar Vulnerável
Prisits perotteti Araguaguá Criticamente em perigo
Pristis pectinata Cação serra Criticamente em perigo
Sphyrna media Cação-martelo Vulnerável
Sphyrna mokarran Cornuda-gigante Vulnerável
Sphyrna lewini Peixe-martelo Vulnerável
Sphyrna zygaena Chapéu-armado Vulnerável
Sphyrna tiburo Cação Vulnerável
Sphyrna tudes Marteleiro Vulnerável
Prionace glauca Guelha Vulnerável
Isogomphodon oxyrhynchus Cação-quati Criticamente em perigo
Negaprion brevirostris Cação-limão Vulnerável
Carcharhinus longimanu s Galha-branca Vulnerável
Carcharhinus porosus Cação-azeiteiro Vulnerável
Carcharinus signatus Tubarão-da-noite Vulnerável
Ginglymostoma cirratum Tubarão lagartixa do norte Vulnerável
Rhincodon typus Tubarão-baleia Em perigo
Schroederichthys tenuis Tubarão-baleia Vulnerável
Sartor tucuruiense Aracu Criticamente em perigo
Mylesinus paucisquamatus Curupeté Vulnerável
Ossubtus xinguense Pacu Vulnerável
Hypancistrus zebra Cascudo-zebra Vulnerável
Aguarunichthys tocantinsensis Vulnerável
Potamobatrachus trispinosus Mangagá Vulnerável
Crenicichla cyclostoma Jacundá Criticamente em perigo
Crenicichla jegui Criticamente em perigo
Teleocichla cinderella Jacundá Criticamente em perigo
Obs.: Pesquisador Responsável - Dr. Wolmar Benjamin Wosiacki

Inseto Lepidóptero Nome cientifico Nome Popular Status

Agacephala margaridae Besouro Vulnerável
Heraclides chiansiades maroni Borboleta Vulnerável
Heraclides chiansiades mossi Borboleta Vulnerável
Pterourus xanthopleura Borboleta Vulnerável
Parides panthonus aglaope Borboleta Vulnerável
Parides hahneli Borboleta Em perigo
Hypoleria lavinia mulviana Borboleta Em perigo
Heraclides chiansiades Borboleta Em perigo
Heraclides garleppi lecerfi Borboleta Em perigo
Parides klagesi Borboleta Em perigo
Parides panthonus Borboleta Em perigo
Agrias amydon Borboleta Em perigo
Agrias hewitsonius Borboleta Em perigo
Agrias claudina Borboleta Em perigo
Agrias narcissus Borboleta Em perigo
Obs.: Pesquisador Responsavel - Dr. William L. Overal

Mastofauna Nome cientifico Nome Popular Status

Cebus kaapori Macaco caiarara Criticamente em perigo
Chiropotes satanas Cuxiú preto Criticamente em perigo
Trichechus manatus Peixe boi marinho Criticamente em perigo
Balaenoptera physalus Baleia fin Em perigo
Trichechus inunguis Peixe boi amazônico Em perigo
Natalus stramineus Morcego Vulnerável
Ateles marginatus Coatá da testa branca Vulnerável
Chiropotes utahickae Cuxiú preto Vulnerável
Myrmecophaga tridactyla Tamanduá bandeira Vulnerável
Panthera onca Onça pintada Vulnerável
Physeter macrocephalus Cachalote Vulnerável
Priodontes maximus Tatu canastra Vulnerável
Pteronura brasiliensis Lontra Vulnerável
Puma concolor Sussuarana Vulnerável
Tolypeutes tricinctus Tatu Vulnerável
Obs.: Pesquisador Responsavel - Dr. José de Souza e Silva Junior

Molúsculos Nome cientifico Nome Popular Status

Megalobulimus oblongus Caramujo Em perigo
Eudolichotis lacerta Caramujo Em perigo
Orthalicus pulchella Caramujo Vulnerável
Anodontites elongatus Marisco pantaneiro Vulnerável
Anodontites ensiformis Estilete Vulnerável
Anodontites soleniformis Marisco-de-água-doce Vulnerável
Anodontites trapesialis Prato, Saboneteira Vulnerável
Leila esula Leila Vulnerável
Mycetopoda siliquosa Faquinha-truncada Vulnerável

Répteis Nome cientifico Nome Popular Status

Anolis nitens brasiliensis Lagarto papa-vento Vulnerável
Stenocercus dumerilii Lagarto Em perigo
Tropidurus insulanus Lagarto Vulnerável
Colobosaura modesta Lagarto Vulnerável
Tupinambis merianae Jacuraru, Teiu Vulnerável
Mabuya guaporicola Calango liso Vulnerável
Uromacerina ricardinii Cobra-cipó Vulnerável
Phimophis guianensis Cobra Em perigo
Chironius flavolineatus Cobra-cipó Vulnerável
Liophis meridionalis Cobra de capim Vulnerável
Apostolepis flavotorquata Cobra da terra Vulnerável
Pseudoboa nigra Cobra-coral (falsa) Vulnerável
Liophis maryellenae Cobra de capim Vulnerável
Obs.: Pesquisador Responsavel - Dra. Ana Lúcia da Costa Prudente

Monitoramento


O governo do Brasil monitora a cobertura florestal da Amazônia com imagens do satélite Landsat desde o final da década de 70. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) conduz o mapeamento das áreas desmatadas na Amazônia através do projeto Prodes (Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélite) e gera estimativas de taxa de desflorestação anual para a Amazônia. A informação sobre a taxa de desflorestação é importante para planejar ações de combate à desflorestação em escala regional. Contudo, apenas informações sobre a taxa de desflorestação são insuficientes para o monitoramento e controle da desflorestação em escala local - é também necessário saber onde a conversão florestal ocorreu e acompanhar as tendências da desflorestação. Em 2003, o Inpe passou a disponibilizar os mapas de desflorestação da Amazônia para toda a sociedade. Há, entretanto, refinamentos que precisam ser feitos nos dados fornecidos pelo Inpe. Primeiro, a escala de mapeamento de 1:250.000, não permite mapear com detalhes fragmentos de florestas e áreas desmatadas menores que 6.25 ha. Segundo, áreas de exploração madeireira e de florestas queimadas não são mapeadas. Por último, a liberação dos dados tem sido temporalmente defasada, ou seja, pelo menos depois de um ano após as áreas terem sido desmatadas. Esta defasagem também limita as ações de controle de desflorestação. Tem havido também divergências no que deve ser considerada desflorestação. No caso do Estado do Acre, por exemplo, áreas de florestas ricas em bambu já foram classificadas como áreas desmatadas o que levou a superestimar a taxa anual de desflorestação para 2003. Os problemas descritos acima têm estimulado os Estados da Amazônia a desenvolverem seus próprios programas de monitoramento florestal, como é o caso dos estados do Mato Grosso e Acre.

Impactos Ambientais

Os impactos ambientais causados pela desflorestação são diversos e dentre eles está um problema ambiental bastante preocupante que é a emissão de gases de efeito estufa e a principal causa dos impactos de atividades humanas no sistema de clima é o uso de combustíveis fósseis nos países desenvolvidos. No entanto, a desflorestação está se tornando uma fonte muito importante de emissões de gases de efeito estufa. Estima-se que a desflorestação já seja responsável por 10% a 35% das emissões globais anuais, com algumas estimativas ainda mais altas. A principal fonte global de emissões por desflorestação é proveniente das florestas tropicais.
A desflorestação tropical está ocorrendo a taxas crescentes e os países que mais desmatam são: Brasil, Indonésia, Sudão, Zâmbia, México, República Democrática de Congo e Myanmar, estes países já perderam mais de 71 milhões de hectares de florestas entre 1990 e 2000. Cada um destes países perdeu uma média anual de pelo menos 500.000 ha de florestas. O Brasil (com desflorestação anual médio de 2,3 milhões de ha) e Indonésia (com desflorestação anual médio de 1,3 milhões de ha) lideram a lista de destruição florestal naquele período.
A desflorestação tropical e a degradação das florestas são a principal causa de perda de biodiversidade no planeta e estão contribuindo para uma extinção em massa de espécies, em um índice 100 a 1.000 maior do que o que poderia ser considerado normal no tempo evolutivo. Estima-se que as mudanças climáticas, que é uma das conseqüências da desflorestação, possam afetar os ecossistemas e as espécies de diversas maneiras e, por esta razão, já são consideradas uma ameaça adicional à biodiversidade. As florestas tropicais podem ser muito suscetíveis aos efeitos das mudanças climáticas. Serviços ambientais fundamentais em ecossistemas florestais tropicais estão em risco devido às mudanças climáticas, tal como a manutenção do ciclo das águas e o balanço de carbono na atmosfera. Isto representa uma enorme ameaça adicional à biodiversidade das florestas tropicais. Alterar a dinâmica dos ecossistemas florestais tropicais pode afetar o balanço de carbono da Terra, alterar os ciclos de água e energia e, portanto, afetar o clima.
A interação entre a desflorestação e as mudanças climáticas pode levar as florestas tropicais a entrarem em um ciclo vicioso extremamente perigoso, em que, por um lado, a desflorestação representa uma fonte importante de emissões de gases de efeito estufa, e, por outro, as mudanças climáticas aumentam a vulnerabilidade das florestas tropicais aos incêndios florestais e à desflorestação, e aceleram a conversão de florestas em ecossistemas muito mais secos e mais pobres em espécies, resultando em enormes emissões ao longo do processo. Mas não são apenas o clima e a biodiversidade que são afetados pela desflorestação. Milhões de pessoas que vivem e dependem das florestas também são dramaticamente ameaçadas. A desflorestação em regiões em desenvolvimento como a Amazônia, está freqüentemente associado à violência e ameaças contra os povos indígenas e comunidades locais e tradicionais, que são expulsas de suas terras. O trabalho escravo ou degradante também está ligado normalmente à destruição de florestas em diversos países.
A desflorestação é, portanto, um enorme problema, com sérios impactos sobre o clima, a biodiversidade e as pessoas. Ações urgentes são necessárias para combater esse mal. Para ajudar a prevenir as mudanças climáticas perigosas é absolutamente necessário que se estabeleçam medidas eficientes contra a desflorestação tropical. Isto será importante não apenas para o clima do planeta, mas também para a manutenção da biodiversidade e para o sustento e a segurança de milhões de pessoas que dependem destas florestas.

Conclusão



Sabe-se que com a desflorestação das áreas naturais os absorventes do dióxido de carbono também desaparecem, com isso, ocorre o crescimento exagerado do efeito estufa, e assim ocasionando o aquecimento global, como também a perda da biodiversidade e degradação do solo; E para evitar mais problemas organizações internacionais aconselham o reflorestamento e a interrupição do desmatamento, lembrando que o benefício será muito maior com a concientização.
Finalmente pode-se dizer que com a ajuda de várias pessoas a biodiversidade brasileira como a Amazônia estara salva dos danos do desmatamento.

Links

Fontes

http://www.amazonia.org.br/

http://www.amazonia.org.br/fotografias/index.cfm?cat_id=99&subcat_id=468&siteid=2

http://www.amazonia.org.br/fotografias/index.cfm?cat_id=99&subcat_id=459&siteid=2

http://www.amazonia.org.br/fotografias/index.cfm?cat_id=99&subcat_id=460&siteid=2

http://www.amazonia.org.br/fotografias/index.cfm?cat_id=101&subcat_id=447&siteid=2

http://www.amazonia.org.br/fotografias/index.cfm?cat_id=101&subcat_id=448&siteid=2

http://www.amazonia.org.br/fotografias/index.cfm?cat_id=101&subcat_id=446&siteid=2

http://www.amazonia.org.br/guia/index.cfm?cat_id=96&siteid=2

Wikipedia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Desfloresta%C3%A7%C3%A3o



Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/geografia/o-desmatamento.htm


Lista de Espécies sob ameaça
Fonte: Museu Goelde

http://74.125.47.132/search?q=cache:kCz5AJKMkaYJ:invertia.terra.com.br/sustentabilidade/listagem_animais_para001.pdf+A+lista+das+esp%C3%A9cies+sob+amea%C3%A7a&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

Extinção
http://www.fisiozone.com/ciencia-e-tecnologia/14796-desmatamento-na-amazonia-extingue-26-especies-e-ameaca-644-diz-onu.html